PRÁTICAS PARA COMEÇAR A TER HÁBITOS SUSTENTÁVEIS PARA O NOVO ANO

Os últimos meses do ano costumam ser marcados pela reflexão e renovação de promessas, principalmente quanto aos nossos objetivos, intenções e hábitos. A ideia de sentir-se bem consigo mesmo e com o universo permeia essa data, então por que não repensar também a forma como lidamos com o nosso entorno?

Em grande medida, vivemos e repetimos um círculo no qual as nossas ações impactam o ambiente e, o ambiente, por sua vez, tem o poder de afetar a nossa capacidade de ação. Pensando nisso, vale repensarmos algumas práticas que podem impactar, de forma positiva, o meio-ambiente e, por consequência, o retorno que teremos deste.

  • Repense o uso do plástico

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Praticamente tudo que compramos está envolvido por plástico, seja a embalagem ou mesmo o produto, não é mesmo?! Mais do que isso, as sacolas que utilizamos para transportar as nossas compras também o são, além de copos e talheres descartáveis.

Considerando que, de forma geral, o plástico leva cerca de 450 anos para se decompor, que tal tentarmos substitui-lo sempre que possível? Procure comprar a granel, utilize sacolas que possam ser reutilizáveis para carregar suas compras e troque os copos descartáveis por aqueles que possam ser reutilizados, como os de alumínio, por exemplo.

  • Evite desperdiçar água

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Mantenha as torneiras devidamente fechadas quando não estiver utilizando e reaproveite a água utilizada para lavar as roupas, por exemplo, na limpeza da casa e calçadas. Esse tipo de prática representa não apenas a economia de água, mas também de toda energia que envolve o processo de tratamento que é destinado posteriormente ao seu uso.

  • Opte por meios alternativos ao carro

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Além de fazer bem à saúde, a substituição do carro por meios alternativos como a bicicleta ou uma caminhada contribui para a redução da emissão de CO2 que, em grande medida, prejudica a camada de ozônio e contribui para o aquecimento global. Caso essas opções não forem viáveis, opte pelo ônibus coletivo, metrô ou mesmo, por que não uma carona?!

  • Opte por alimentos frescos e, se possível, diminua a quantidade de carne nas refeições

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Além de contribuir para o desenvolvimento local/regional, os alimentos frescos contribuem em grande medida com o meio ambiente ao dispensarem, por exemplo, a logística que envolve o transporte dos mesmos e, por consequência, evitam a emissão de CO2 e outros gases.

Outra forma de contribuir é diminuir o número de refeições que incluam carne, dada a considerável quantidade de gás metano emitidos pelos bovinos. Essa ideia se torna ainda mais importante quando consideramos a realidade brasileira, país marcado pela pecuária. Para se ter uma ideia, segundo o Inventário Nacional de emissão de gases estufa, a criação de gado bovino para corte é responsável por 15,4% dos gases, superando inclusive a queima de combustíveis fósseis.

  • Não desperdice alimentos

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Procure otimizar o uso/consumo dos alimentos. Sempre que possível, insira as cascas ou fibras dos alimentos em sua dieta, seja na forma de chá, bolos ou tortas. Além da capacidade nutritiva, esse tipo de prática evita que uma quantidade considerável de comida seja descartada.

Além disso, busque mensurar as quantidades na hora de cozinhar. Segundo os dados divulgados pelo periódico El País, a América Latina desperdiça cerca de 15% dos alimentos que produz, o que corresponde a cerca de 80 milhões de toneladas. Para melhor dimensionarmos a questão, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), os alimentos desperdiçados na região latino-americana poderiam alimentar cerca de 37% da população que sofre de fome ao redor do mundo.

  • Recicle

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Por fim, lembre-se, resíduos orgânicos não podem ser descartados juntamente com os recicláveis e, os rejeitos, são uma outra categoria (resíduos que não são recicláveis). Além disso, sempre que possível, certifique-se de que as embalagens foram minimamente higienizadas antes do descarte, senão podem afetar todo o processo de reaproveitamento, para saber mais você pode clicar aqui.

E você, o que mudará em 2018?

 

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